Segundo uma notícia que hoje ouvi na SIC o café mais caro do mundo custa perto de 250€ o kilo e está a ser servido num estabelecimento londrino a 75€ a bica. Um pouco mais de investigação e descobri que esta preciosa bebida, convenientemente chamada “Caffe Raro”, resulta de uma mistura de grãos de café cultivados na Montanha Azul da Jamaica com outros originários da Indonésia, o “Kopi Luwak”, e são estes últimos que fazem deste café uma excentricidade.
A produção de “kopi luwak” obedece a um método natural. As bagas são ingeridas pelo “luwak”, nome nativo dado a uma espécie de gato em vias de extinção (civeta, em português), digerem a polpa mas por não conseguirem digerir os grãos estes são expelidos com as fezes. O sistema digestivo do “luwak” possui uma enzima que contribui para reduzir a acidez, daí resultando um café mais aromático, mais doce e com um sabor achocolatado. Dizendo isto de uma maneira mais pragmática: é um café feito a partir de grãos extraídos do cócó de um gato.
O que torna o “luwak” um animal tão especial é o facto de, além de estar em extinção e de expelir fezes mais caras que marisco, possuir um apuradíssimo olfacto que lhe permite seleccionar as melhores bagas de café. Não surpreende por isso que a sua produção se limite a menos de 300 kilos por ano. Não consigo, contudo, deixar de pensar que talvez contribua para o aumento do preço a escassez de mão de obra. É que não deve ser fácil encontrar gente disponível para apanhar esta pepita castanha.
Para quem estiver interessado lamento informar que em Portugal esta raridade ainda não é comercializada. Mas como o euromilhões produz excêntricos todas as semanas, se foi você a acertar nos cinco números e duas estrelas e além disso não se repugna com facilidade, dê um pulinho a Londres e faça uma paragem no estaminé de Peter Jones, em Sloane Square. Se, apesar de excêntrico, tem o tempo muito ocupado, pode sempre comprar uma destas caixinhas ( a imagem à direita NÃO É uma barra de chocolate de cereias):
A produção de “kopi luwak” obedece a um método natural. As bagas são ingeridas pelo “luwak”, nome nativo dado a uma espécie de gato em vias de extinção (civeta, em português), digerem a polpa mas por não conseguirem digerir os grãos estes são expelidos com as fezes. O sistema digestivo do “luwak” possui uma enzima que contribui para reduzir a acidez, daí resultando um café mais aromático, mais doce e com um sabor achocolatado. Dizendo isto de uma maneira mais pragmática: é um café feito a partir de grãos extraídos do cócó de um gato.
O que torna o “luwak” um animal tão especial é o facto de, além de estar em extinção e de expelir fezes mais caras que marisco, possuir um apuradíssimo olfacto que lhe permite seleccionar as melhores bagas de café. Não surpreende por isso que a sua produção se limite a menos de 300 kilos por ano. Não consigo, contudo, deixar de pensar que talvez contribua para o aumento do preço a escassez de mão de obra. É que não deve ser fácil encontrar gente disponível para apanhar esta pepita castanha.
Para quem estiver interessado lamento informar que em Portugal esta raridade ainda não é comercializada. Mas como o euromilhões produz excêntricos todas as semanas, se foi você a acertar nos cinco números e duas estrelas e além disso não se repugna com facilidade, dê um pulinho a Londres e faça uma paragem no estaminé de Peter Jones, em Sloane Square. Se, apesar de excêntrico, tem o tempo muito ocupado, pode sempre comprar uma destas caixinhas ( a imagem à direita NÃO É uma barra de chocolate de cereias):
Da próxima vez que beber um café e pensar “este café é uma merda” é porque, se calhar, é!
2 comentários:
Olarilas... e já ouviste falar da água que os japoneses "pescam" nas Bahamas e que estão a vender nos bares Londrinos a qualquer coisa como 25 euros a garrafinha??
Jokas
Grande amiga...este café deve andar na moda, pois no filme "Nunca é Tarde Demais" de que falei esta semana, esta é uma das excentricidades de Jack Nicholson...beber este café...Mas ele pode né??!! Beijos! Tudo de bom!
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