sexta-feira, 25 de março de 2011

Sócrates foi entrevistado pela tia do Louçã

Pedro Passos Coelho está a dar uma entrevista à SIC. Para entrevistar José Sócrates na semana passada designou-se a plácida Ana Lourenço. Hoje, a Pedro Passos Coelho calhou a expedita Clara de Sousa. A Manuela Moura Guedes hoje não estava disponível, é?

1, 2, 3, o maluquinho e o chinês

Não está fácil a vida para mim. Como se não bastasse ser portuguesa e ver o meu país neste estado junta-se o facto de eu ser sportinguista. Na minha procura por alguma informação sobre o desvario de Alvalade tomei conhecimento da mirabolante conferência de imprensa de Paulo Futre durante a qual, nas palavras do próprio, estava concentradíssimo. Não tenho imaginação suficiente para conjecturar o que seria se ele tivesse DDA (distúrbio do défice da atenção). Há tanto para dizer mas já toda a gente disse e eu não percebo nada de futebol. Mas isso não me impede de dizer que pouco me importa se o Sporting joga 4x3x3 ou 3x4x3, desde que venha a ter um director desportivo que jogue com o baralho todo.

We need Oprah but all we get is Dr. Phil

Acabo de apanhar a parte final de uma entrevista à CNN, via Skype, de Luis Campos e Cunha, ex-ministro das finanaças de um governo de Sócrates. Só ouvi a frase final: “When they are squeezed, portuguese don’t get mad, they get depressed”. Bonito, agora em vez de carcanhol o FMI e a UE vão mandar para cá Prozac.

quarta-feira, 23 de março de 2011

i really, really have to 3,14

Falou há pouco o deputado Ricardo Rodrigues. Enquanto escondia os meus bens ouvi-o perguntar: “o que pensarão os portugueses deste debate?”. Sr. deputado, pelos vistos eu estou mais interessada no que se está a passar aí do que o seu chefe e o sr. ministro Teixeira. São quase 7 da noite, estou a assistir a isto desde as 3 e ainda nunca abandonei a sala. E olhe que estou aflitinha. Mas a ver pela palhaçada em que o Parlamento hoje se tornou não será de surpreender se a qualquer momento saltar daí o João Baião a dar-me autorização para ir fazer um xixizinho.

Ministro à rasca

Sr. Ministro Teixeira dos Santos, a ver pelo número de vezes que V. Exa entra e sai do Parlamento aconselho-o a ir até ao site das Páginas Amarelas. Depois é só procurar em “urologia”.

Mulder instead of Minassian

Quando se vier a descobrir o verdadeiro estado das contas deste país não vamos ter de chamar o FMI mas sim o FBI.

Ó sr. deputado Ricardo Gonçalves, a cantina está aberta à noite ou não?

Era capaz de jurar que o ministro da Economia, Vieira da Silva,  acabou de dizer na Assembleia “retórica alheira” em vez de alheia. Se não disse é pena. Transformava o seu discurso num número de stand up comedy que, no fundo, não ia destoar muito do circo a que temos estado a assistir.

Está explicado

Fonte segura garante-me que José Sócrates teve de sair mais cedo da Assembleia da República porque teve de ir ao centro de emprego entregar o CV.

As exéquias do governo têm início às 20h

Artur Agostinho morreu
Elizabeth Taylor também
E o Sócrates não se está a sentir nada bem

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como não sei o que se toma para o bruxismo...

...posso sempre recomendar outra coisinha a Francisco Assis e companhia:

Ranger de dentes colectivo

Falou Francisco Assis. Não gostou do discurso do Presidente de República. Ouço um barulho de fundo que não consigo descortinar. Não, não é um tremor de terra, é o PS a ter um ataque de bruxismo.

O Uma Casa na Sibéria teve um sobressalto cívico

Após 16 meses de ausência por motivos vários, o uma casa na sibéria retomará em breve as postagens. Se pensam que o discurso do Presidente de República na tomada de posse, que terminou há minutos, tem alguma coisa a ver com o meu regresso, estão absolutamente certos. Uma entrada à Cavaco (cooperaçao, moderação, equílibrio, cumprir escrupulosamente os compromissos), seguida de um resumo das estatísticas e dos jornais dos últimos meses  para o caso de o governo não os ter lido e um final de discurso que teve tanto de arrasador  como de surpreendente. Mas engane-se quem pensa que foi um discurso dirigido apenas ao (mau) governo. A oposição (a responsável) que faça o seu trabalho que o Presidente fará o seu.