domingo, 27 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Wake up and smell the poop

Segundo uma notícia que hoje ouvi na SIC o café mais caro do mundo custa perto de 250€ o kilo e está a ser servido num estabelecimento londrino a 75€ a bica. Um pouco mais de investigação e descobri que esta preciosa bebida, convenientemente chamada “Caffe Raro”, resulta de uma mistura de grãos de café cultivados na Montanha Azul da Jamaica com outros originários da Indonésia, o “Kopi Luwak”, e são estes últimos que fazem deste café uma excentricidade.
A produção de “kopi luwak” obedece a um método natural. As bagas são ingeridas pelo “luwak”, nome nativo dado a uma espécie de gato em vias de extinção (civeta, em português), digerem a polpa mas por não conseguirem digerir os grãos estes são expelidos com as fezes. O sistema digestivo do “luwak” possui uma enzima que contribui para reduzir a acidez, daí resultando um café mais aromático, mais doce e com um sabor achocolatado. Dizendo isto de uma maneira mais pragmática: é um café feito a partir de grãos extraídos do cócó de um gato.
O que torna o “luwak” um animal tão especial é o facto de, além de estar em extinção e de expelir fezes mais caras que marisco, possuir um apuradíssimo olfacto que lhe permite seleccionar as melhores bagas de café. Não surpreende por isso que a sua produção se limite a menos de 300 kilos por ano. Não consigo, contudo, deixar de pensar que talvez contribua para o aumento do preço a escassez de mão de obra. É que não deve ser fácil encontrar gente disponível para apanhar esta pepita castanha.
Para quem estiver interessado lamento informar que em Portugal esta raridade ainda não é comercializada. Mas como o euromilhões produz excêntricos todas as semanas, se foi você a acertar nos cinco números e duas estrelas e além disso não se repugna com facilidade, dê um pulinho a Londres e faça uma paragem no estaminé de Peter Jones, em Sloane Square. Se, apesar de excêntrico, tem o tempo muito ocupado, pode sempre comprar uma destas caixinhas ( a imagem à direita NÃO É uma barra de chocolate de cereias):


Da próxima vez que beber um café e pensar “este café é uma merda” é porque, se calhar, é!

Aos senhores do PSD

É só para chamar a atenção que isto de se candidatarem para a liderança do partido não é o mesmo que se oferecerem para marcar uns penalties. Mas, como até agora é isso que parece, os adeptos ainda só viram uma bola na trave e duas nos postes.

Sit Down Comedy

Luis Filipe Menezes deu uma entrevista a Mário Crespo na passada semana na Sic Notícias. Crespo disse a Menezes que lhe admira a retórica. É um senhor este Mário. Conseguiu dizer isto sem se rir.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Foi o melhor que consegui inventar

Depois de um canal de televisão Luis Filipe Vieira já anunciou que o Benfica vai criar um site só para benfiquistas alternativo ao Hi5. Vai chamar-se 5Hi (five ai ai ai ai ai, um por cada golo sofrido ontem).

Ilustração da semana


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Escrever em blogues pode ser prejudicial à saúde

O Benfica acaba de perder com a Académica por 0-3. A PJ deve ter levado à letra as últimas declarações de Luis Filipe Vieira e entrou em campo, disfarçada de equipa de futebol vestida de vermelho. A capa de hoje do “Público” dá conta que na polícia de investigação em Portugal faltam quase 700 inspectores. A ver pelo resultado de hoje na Luz já só falta saber onde andam os outros 689.

ai shéll sei dis ouneli uance

«Devia existir um registo oficial e diário do que Menezes anda por aí a dizer. Já começa a ser difícil seguir o delírio político do “chefe" e do partido, sem uma ajuda organizada»

Vasco Pulido Valente

Já se começaram a organizar, afinal. Aqui: http://www.youtube.com/user/MudarPortugal.





Para quem não se cansar de ouvir Menezes a pôr em prática o seu próprio acordo ortográfico: “telebisibo”, “competitibo”, “desenbolbimento”, “ponto de bista”, ou “fédiber”*. E no que toca ao inglês Sócrates não se fica a rir: “Rite my lips???”

* fait-divers, antes do acordo

Coisinhos

“0 coronel é que devia ficar com a miúda, não é?”

Ao ponto a que o DN chegou, um título destes ainda nos faz pensar que se trata do resultado de uma sondagem quanto ao destino de duas personagens de uma qualquer novela da TVI. Lê-se a notíca até ao fim e chega-se à conclusão que para o DN é disso mesmo que se trata, de um folhetim:

A dona Amélia, 57 anos a fazer no sábado, que se apresenta como "operária, pronto, mulher a dias", e desde o primeiro episódio uma fanática do folhetim do Tribunal de Torres Novas, concorda absolutamente: "A miúda é muito esperta... Com a idade que ela tem... porra." Quanto ao mau da fita, é, claro, Baltazar: "Se eu fosse bala estava morto". Uma certeza mortífera, temperada pelo alegre grupo de alunos da secundária local, que veio "ver o movimento": "O coronel é que devia ficar com a miúda, não é?"

Para os que pensam que o estilo de prosa não é digno de um jornal (que já foi) de referência deixem-me que vos recorde que o DN é publicado no mesmo país onde o primeiro ministro se dirige a um lider parlamentar da oposição pedindo-lhe que “diga lá qualquer coisinha” . Sounds like poetry, porra!

P.S. Dona Amélia, se ler isto no sábado...parabéns.

IRC, o Imposto sobre o Rissol de Camarão

“Sabia que tem de pagar um imposto se andar num carro movido a óleo de fritar batatas?”, perguntou agora mesmo Clara de Sousa, no Jornal da Noite, da SIC. Então e se for de fritar rissóis?

terça-feira, 8 de abril de 2008

Madeira's fool

Se o Porto já queimou o fogo de artifício de uma passagem de ano a 6 de Janeiro não vejo por que razão não pode a Madeira celebrar o dia das mentiras uma semana depois...

Deputado do PND propõe estátua de Jardim com 50 metros e escada interior

A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) agendou para hoje a iniciativa do PSD de um projecto de resolução que homenageia Jardim e os seus 30 anos de governação. Aproveitando a homenagem, Baltasar Aguiar, deputado do PND, requereu ontem a apreciação de outro projecto, da sua autoria, intitulado "Construção de uma estátua do dr. Alberto João Jardim", tendo os serviços da ALM solicitado parecer jurídico prévio à sua admissibilidade. Diz o PND que Jardim é uma "figura incontornável da nossa história recente, nomeadamente pelas muitas obras públicas que tem realizado por toda a ilha". O projecto diz que "este ilustre e intrépido guia e mentor do Madeirense Novo merece uma mais significativa homenagem, que lhe é devida em plenitude do seu Governo, não depois da sua jubilação". Assim, propõe-se que a ALM recomende ao Governo Regional a "construção de uma estátua em bronze ou outro metal nobre, com cerca de 50 metros de altura, que represente o amado líder da Madeira Nova, dr. Alberto João Jardim". O PND "defende" que essa estátua "seja colocada no cimo do antigo Forte de S. José, na entrada do porto do Funchal (Pontinha); que seja concebida de forma a possuir uma escada interior que permita aos visitantes a subida até à altura da cabeça dessa obra de arte, de onde poderão observar a baía e a mui nobre cidade do Funchal, através dos olhos do seu amado líder". Mais: "Que, na base do pedestal, sejam colocadas pequenas rodas em aço, como nos antigos moinhos da ilha do Porto Santo, ligadas por correias transmissoras a um mecanismo propulsor interno, que permita que a estátua acompanhe o movimento do sol, como fazem os girassóis; que, na altura do zénite do astro-rei, emita a estátua um forte silvo, que simbolize para as gerações vindouras os imortais dotes oratórios de Jardim; que a energia necessária ao movimento de rotação e apito da estátua seja fornecida pelas ondas do mar".

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Roads

PORTISHEAD





Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say


How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong


Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself

I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right

Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

INSTRUMENTAL

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say

How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong