Meu querido Pai Natal
Espero que esta te encontre bem, cheio de saúde e energia para enfrentar os fatigantes dias que se avizinham, na companhia da sra. Natal, do Rudolph “the red nosed raindeer” e dos manos do Rudy. Não, não é do Giulianni que esse não entra nas minhas preces e, já agora, nas dos Republicanos também não. Pelo menos é o que diz o Vasco Pulido Valente e se ele diz é porque é e se não for ele arranja maneira de dar a volta ao discurso e a malta acaba sempre por achar que ele é que tem razão. Menos o Miguel Sousa Tavares, claro...Onde é que eu ia???
Ah! Meu querido Pai Natal, deves estar a perguntar por que razão só agora te escrevo, ao fim de 34 anos ( e meio!) de existência. Acredita, não foi por acaso. Tenho esta estratégia montada desde Dezembro de 1977, contava eu 4 anos (e meio) de tédio.
Como sabes eu nunca te escrevi a pedir nada. Já agora, alguém deve ter escrito ao longo de vários anos em meu nome. Ou achas que durante anos a fio eu te ia pedir panos do pó e da loiça, copos do “Juá”, taças do Tulicreme (vazias, ainda por cima) já sem contar as centenas de pares de meias e cuecas??? Pelo amor do teu patrão, pá!!! (e não digas que não trabalhas para Ele porque eu não acredito que o Menino J. dê conta do recado sozinho além de que sempre tive sérias dúvidas que ele trabalhasse no dia dos anos dele).
Acho que já percebeste onde quero chegar, não? Claro que sim. Há pessoas que dizem que eu divago muito e levo muito tempo “to make a point” mas não percebo porque dizem isso.
É isso mesmo que estás a pensar. Ao fim de 34 anos (e meio ) de sobrevivência sem pedir nada alambazei-me este ano e prometo que se satisfizeres o meu pedido só te volto a chatear daqui a outros 34 anos. Quando tiver 68 portanto. E, pelo andar das consultas, o pedido deverá ser qualquer coisa como a 7ª prótese dentária e 100 pacotes de Nestum. Nunca comi Nestum nem sei se gosto mas já me garantiram que não é preciso mastigar.
Querido Pai Natal, não quero tomar mais do teu tempo. Vou directa ao assunto, sendo que o assunto tem mais ou menos 1000 m², razão pela qual se não embrulhares eu não levo a mal. Aqui ficam algumas fotos:
Espero que esta te encontre bem, cheio de saúde e energia para enfrentar os fatigantes dias que se avizinham, na companhia da sra. Natal, do Rudolph “the red nosed raindeer” e dos manos do Rudy. Não, não é do Giulianni que esse não entra nas minhas preces e, já agora, nas dos Republicanos também não. Pelo menos é o que diz o Vasco Pulido Valente e se ele diz é porque é e se não for ele arranja maneira de dar a volta ao discurso e a malta acaba sempre por achar que ele é que tem razão. Menos o Miguel Sousa Tavares, claro...Onde é que eu ia???
Ah! Meu querido Pai Natal, deves estar a perguntar por que razão só agora te escrevo, ao fim de 34 anos ( e meio!) de existência. Acredita, não foi por acaso. Tenho esta estratégia montada desde Dezembro de 1977, contava eu 4 anos (e meio) de tédio.
Como sabes eu nunca te escrevi a pedir nada. Já agora, alguém deve ter escrito ao longo de vários anos em meu nome. Ou achas que durante anos a fio eu te ia pedir panos do pó e da loiça, copos do “Juá”, taças do Tulicreme (vazias, ainda por cima) já sem contar as centenas de pares de meias e cuecas??? Pelo amor do teu patrão, pá!!! (e não digas que não trabalhas para Ele porque eu não acredito que o Menino J. dê conta do recado sozinho além de que sempre tive sérias dúvidas que ele trabalhasse no dia dos anos dele).
Acho que já percebeste onde quero chegar, não? Claro que sim. Há pessoas que dizem que eu divago muito e levo muito tempo “to make a point” mas não percebo porque dizem isso.
É isso mesmo que estás a pensar. Ao fim de 34 anos (e meio ) de sobrevivência sem pedir nada alambazei-me este ano e prometo que se satisfizeres o meu pedido só te volto a chatear daqui a outros 34 anos. Quando tiver 68 portanto. E, pelo andar das consultas, o pedido deverá ser qualquer coisa como a 7ª prótese dentária e 100 pacotes de Nestum. Nunca comi Nestum nem sei se gosto mas já me garantiram que não é preciso mastigar.
Querido Pai Natal, não quero tomar mais do teu tempo. Vou directa ao assunto, sendo que o assunto tem mais ou menos 1000 m², razão pela qual se não embrulhares eu não levo a mal. Aqui ficam algumas fotos:
Para lá chegares sem enganos marca no GPS o seguinte: 176, Perry Street, New York. É ali na zona de West Village, “a haven for artists, writers, intellectuals and bohemians since the turn of the 20th century”. Mais ou menos como a vizinhança que tenho agora tirando os artistas, escritores e intelectuais.
De notar que se trata de um apartamento. Se eu fosse verdadeiramente exigente pedia uma vivenda. Qualquer coisa assim:
Mas esta já são quase 1400 m² e deve dar uma trabalheira a limpar.
Voltando ao “meu” apartamento não quero que sejas apanhado desprevenido por isso é bom que leves 40 milhões de dólares no saco. Se tiveres 8 milhões extra então nesse caso a vivenda passa a ser uma prenda também muito jeitosa. Não é New York mas paciência. Mas olha que a decoração interior já deixa um bocadinho a desejar por isso as renas que te dêem uma patinha e ajudem a tirar de lá alguns móveis. Se elas começarem a protestar porque é trabalho a mais lembra-lhes que só trabalham uma noite por ano e descansam o resto do tempo. Até o teu patrão só descansou ao fim de 6 dias de trabalho.
Se estiveres mesmo muito ocupado, como prova da minha complacência ficas à vontade para deixares cá em casa o cheque que eu trato do resto. Mas para que não chame muito à atenção não o deixes num envelope. Olha, podes deixar, sei lá, dentro de uma Lancel Baldaquin. Eu depois devolvo-ta quando cá voltares em 2041.
Tenho que admitir que este pedido surge só agora por outra razão. É que não estava fácil encontrar o objecto do meu desejo. E a verdade é que não fui eu que o encontrei. A culpa é de outro blogger que leio com frequência. Se por acaso atenderes ao meu pedido, o que, estou certa, farás, ele receberá o prémio de melhor agente imobiliário da blogosfera portuguesa, profissão que calculo não seja a dele, o que conferiria ainda mais importância à sua atribuição. Assim mais ou menos como se dessem ao Paulo Bento o prémio de melhor treinador.
Meu querido Pai Natal, sei que não vais para novo mas vê lá se percebeste bem o meu pedido. É que se te enganas e me dás isto
asseguro-te que nem o facto de ser em New York te safa e nunca mais trabalho para ti. Quer isto dizer que nunca mais me vais fazer andar nestas figuras:
2 comentários:
Isto de fazer votos de prosperidade a cada ano que passa tinha que ter os dias contados. E concordo plenamente com o lema: ou uma pessoa sabe pedir ou mais vale estar calada. Para quem esperou 34 anos para fazer a sua encomenda até poderias ter ido um pouco mais longe no pedido e acrescentar também à lista um sósia do Brad Pitt (já que a Angelina não deve largar o original, só se for parva) ou outro qualquer da tua preferência.
Depois deste pedido quero ver como é que o Santa se vai safar.
Jocas
Olha e mais nada?
Tb um jatinho e uma ilha particular não queres?
Fogo quando se pede pede-se coisa que se veja...agora essas assoalhadas só tem algum jeito?!
fui
Este povo ate no pedir é pobre ufaaa
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