Lembram-se de “video killed the radio star”, dos “Buggles", o primeiro a passar na então estreante MTV em 1981? Neste século XXI o YouTube está nos antípodas da MTV: não só não mata “stars” como ajuda a emergir algumas “quase pré” (para citar o artista em causa) estrelas.
Valete é um rapper português com direito a entrada na “Wikipédia”. Eu não gosto de rap por isso não conhecia o Valete. Mas gosto do Sporting e por causa disso passei a conhecer o Valete, para quem o clube do meu coração está num “estado de quase pré-falência”. Ainda não é falência, também não é bem pré porque é só quase, o que quer que isso seja.
Este verdadeiro artista dedicou algum do seu tempo e menos ainda do seu talento a Paulo Bento. Hmm, talento? Paulo Bento? Ora bolas, isto rima e quando se fala de rap não pode ser, como confirma o próprio na sua autobiografia: “ fui ao Johnny Guitar e vi o Nigga War e os Nexo a actuarem. Pensei: “F***-se estes gajos são muitos bons, vou rimar para quê? Para ser só mais um?”. Não tinha confiança nenhuma, abandonei a ideia de começar a rimar.”
Este abandono não foi contudo definitivo: “ Ninguém percebe como é que pões a jogar um gajo comó Djaló/ diz-lhe que ele é tecnicamente um cataclismo/e que um campo de futebol nao é uma pista de atletismo”. Reparem como se consegue aqui fugir à rima escatológica. Eu, se tivesse uma frase com “Djaló” e “cataclismo” só conseguiria rimar isto com “autoclismo”.
Mas se isto não é suficiente para vos convencer do talento literário desta carta do baralho, passem pelo MySpace e detenham-se na autobiografia. Deixo-vos só com uma passagem: “Éramos pobres comó c***lho. Vivíamos em Benfica, com mais duas famílias. Uma casa de 3 assoalhadas onde viviam 11 pessoas. Era mesmo f***do.”Sounds like poetry...
Valete é um rapper português com direito a entrada na “Wikipédia”. Eu não gosto de rap por isso não conhecia o Valete. Mas gosto do Sporting e por causa disso passei a conhecer o Valete, para quem o clube do meu coração está num “estado de quase pré-falência”. Ainda não é falência, também não é bem pré porque é só quase, o que quer que isso seja.
Este verdadeiro artista dedicou algum do seu tempo e menos ainda do seu talento a Paulo Bento. Hmm, talento? Paulo Bento? Ora bolas, isto rima e quando se fala de rap não pode ser, como confirma o próprio na sua autobiografia: “ fui ao Johnny Guitar e vi o Nigga War e os Nexo a actuarem. Pensei: “F***-se estes gajos são muitos bons, vou rimar para quê? Para ser só mais um?”. Não tinha confiança nenhuma, abandonei a ideia de começar a rimar.”
Este abandono não foi contudo definitivo: “ Ninguém percebe como é que pões a jogar um gajo comó Djaló/ diz-lhe que ele é tecnicamente um cataclismo/e que um campo de futebol nao é uma pista de atletismo”. Reparem como se consegue aqui fugir à rima escatológica. Eu, se tivesse uma frase com “Djaló” e “cataclismo” só conseguiria rimar isto com “autoclismo”.
Mas se isto não é suficiente para vos convencer do talento literário desta carta do baralho, passem pelo MySpace e detenham-se na autobiografia. Deixo-vos só com uma passagem: “Éramos pobres comó c***lho. Vivíamos em Benfica, com mais duas famílias. Uma casa de 3 assoalhadas onde viviam 11 pessoas. Era mesmo f***do.”Sounds like poetry...
“Baza a correr com o Paulo Bento/Tomates e assobios/baza a correr com o Paulo Bento”. Assobios já temos. Agora só falta que apareça alguém com tomates.
1 comentário:
VALETE É A CARGA DO HIP-HOP LUSOFÓNO.
CUIDADO! VALETE NÃO É O INDICADO PRA BEEFS. O MÉRITO É DADO.
NITREIRA SETEIRA
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