Gosto de silêncio. Preciso de silêncio. Silêncio é, no entanto, o que menos tenho na minha vida. Não, esperem, o que menos tenho é dinheiro, mas vou deixar o peditório para outro dia.
Esta minha busca pela tranquilidade tem sido infrutífera. De tal forma que comentava há dias com uma amiga que iniciou uma viagem espiritual que a única solução que eu encontrava era entrar temporariamente num convento. Assim como se fosse uma espécie de SPA não para o corpo mas para o espírito e com um bocadinho mais de roupa. Garanto-vos que se houvesse por aí um convento com ligação de banda larga eu já teria enviado um e-mail a pedir às manas que me albergassem aí por uns quinze dias. Bastava que me providenciassem uma cela com uma cama e um candeeiro de cabeceira, decoração aliás que me faria sentir como se estivesse no meu quarto cá em casa. Com a vantagem de não ter de ouvir a minha mãe relatar cada movimento que faz (que bela professora de ginástica teria dado...) nem a dona B. a gritar pelo Hugo na rua. Sim, o Hugo ainda me atormenta os dias...
Convencida que estava desta quase decisão leio uma notícia no Times intitulada “Convent shut down after unholy brawl”. Reza (how appropriate...) o artigo que o Vaticano se viu obrigado a encerrar um convento em Itália depois das três freiras residentes se terem envolvido numa pequena rixa. Ao que parece as duas subordinadas fartaram-se do autoritarismo da octagenária Madre Superiora e depois de muito analisarem o sexto mandamento “não matarás" concluiram que este não dizia nada sobre arranhadelas e encontrões. Perante uma reconciliação que se revelou impossível as instigadoras da violência mudaram-se para outro convento enquanto a Madre Superiora, instalada vai para 45 anos, decidiu barricar-se.
Calculo que isto não seja prática conventual corrente. Ainda assim prefiro não arriscar e procurar o tão almejado silêncio noutras paragens. É que para receber umas palmadas só mesmo de uma sexagenária que tenho cá em casa. Mas ela já se deixou disso vai para mais de 25 anos.
Esta minha busca pela tranquilidade tem sido infrutífera. De tal forma que comentava há dias com uma amiga que iniciou uma viagem espiritual que a única solução que eu encontrava era entrar temporariamente num convento. Assim como se fosse uma espécie de SPA não para o corpo mas para o espírito e com um bocadinho mais de roupa. Garanto-vos que se houvesse por aí um convento com ligação de banda larga eu já teria enviado um e-mail a pedir às manas que me albergassem aí por uns quinze dias. Bastava que me providenciassem uma cela com uma cama e um candeeiro de cabeceira, decoração aliás que me faria sentir como se estivesse no meu quarto cá em casa. Com a vantagem de não ter de ouvir a minha mãe relatar cada movimento que faz (que bela professora de ginástica teria dado...) nem a dona B. a gritar pelo Hugo na rua. Sim, o Hugo ainda me atormenta os dias...
Convencida que estava desta quase decisão leio uma notícia no Times intitulada “Convent shut down after unholy brawl”. Reza (how appropriate...) o artigo que o Vaticano se viu obrigado a encerrar um convento em Itália depois das três freiras residentes se terem envolvido numa pequena rixa. Ao que parece as duas subordinadas fartaram-se do autoritarismo da octagenária Madre Superiora e depois de muito analisarem o sexto mandamento “não matarás" concluiram que este não dizia nada sobre arranhadelas e encontrões. Perante uma reconciliação que se revelou impossível as instigadoras da violência mudaram-se para outro convento enquanto a Madre Superiora, instalada vai para 45 anos, decidiu barricar-se.
Calculo que isto não seja prática conventual corrente. Ainda assim prefiro não arriscar e procurar o tão almejado silêncio noutras paragens. É que para receber umas palmadas só mesmo de uma sexagenária que tenho cá em casa. Mas ela já se deixou disso vai para mais de 25 anos.
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