quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Onde é que nós íamos? Agora já não vamos!




Não vi em directo o episódio de ontem de Pedro Santana Lopes na SIC Notícias mas tendo tomado conhecimento do facto hoje tenho que admitir que estou plenamente de acordo com a atitude tomada. E se digo que tenho que admitir é porque não morro de amores por PSL. Mas pelo menos não me sinto só. Qualquer que seja o espectro político e/ou ideológico parece que é unânime o apoio ao “menino guerreiro”.
Santana Lopes nunca se foi embora. Andou sempre “por aí”. Se não fosse parecer tão ardiloso quase chegaria a pensar que PSL aceitou o convite para ontem porque sabia que Mourinho estaria de regresso a Portugal. Qualquer pessoa que veja um mínimo de televisão em Portugal não teria dificuldades em prever que o ce(i)rco se montaria na Portela. E quem veja um pouco mais que o mínimo consegue adivinhar que qualquer emisssão seria interrompida por esse motivo.
O comportamento da direcção de informação da SIC Notícias ao decidir interromper a emissão só não choca por tão banal se terem tornado estes procedimentos. Já a nota dessa direcção chamando “desproporcionada” à decisão de abandonar a entrevista leva-me a sugerir a quem a escreveu que pegue num dicionário e procure o sinónimo de “desproporcionado” e reveja a reportagem. Vá lá, outra vez, vejam a definição da palavra e agora revejam o motivo da interrupção. Repitam o exercício tantas vezes quanto for necessário. Até perceberem.
Pedro Santana Lopes teve um momento infeliz com a metáfora da incubadora em 2004. Mas esta unanimidade hoje em volta dele vale mais que uns bons pontapés no seu caixão.

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