quinta-feira, 26 de julho de 2007
Songs of mass destruction
Este é único motivo que me faz querer que o tempo passe depressa. O quarto álbum a solo da ex-vocalista dos Eurythmics, Annie Lennox, está previsto para Outubro, no Reino Unido. Não sei quando chegará a Portugal mas seria das primeiras da fila se houvesse uma.
Adquiri o primeiro álbum dos Eurythmics quando tinha 12 anos (“Revenge”) e desde aí, já lá vão 22 anos, sou fã incondicional. E digo incondicional porque o que quer que os Eurythmics ou Annie Lennox façam eu gosto antes mesmo de ouvir. Tenho toda a discografia à excepção de “1984”. Imperdoável, é verdade, mas é lacuna que espero resolver brevemente.
Este novo trabalho da “diva” inclui uma faixa (“Sing”, uma espécie de hino feminista) que conta com a contribuição de 23 mulheres do mundo da música como Melissa Etheridge, Madonna, Sarah McLachlan, Celine Dion, Stacy Ferguson, Faith Hill, Pink, Dido, Gladys Knight, kd lang, Bonnie Raitt, Shakira, Joss Stone e KT Tunstall. São muito boas notícias.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
A memory a day keeps the doctor away III
Como podem ver por aqui ainda se anda a mexer no baú das memórias. Esta é provavelmente uma das melhores músicas de sempre de um genérico.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Yves Leterme
Ao contrário da maioria dos blogs que por esta altura anunciam o abrandamento da “postagem” por irem a banhos, por aqui também será menos frequente a minha presença, mas pelo motivo oposto. O trabalho aperta e não deixa tempo para mais nada. Mas o meu pouco tempo não pode servir de desculpa para passar ao lado do acontecimento de que só hoje infelizmente tive conhecimento.
Numa altura em que no maior partido da oposição não se vislumbram candidatos que possam fazer frente ao actual presidente e tendo em conta que nos últimos anos é opinião generalizada que em Portugal não se consegue fazer a renovação da classe política, vale a pena olhar para a Bélgica. Este vídeo é um mimo:
O futuro primeiro ministro, que não sabe o que se comemora no feriado nacional e que, quando lhe é pedido que cante “ La Brabançonne” (hino nacional belga) se sai com “La Marseillaise (hino nacional francês), nem sequer é o único, como poderão ver no vídeo.
Até o Jerónimo de Sousa era capaz de melhor.
domingo, 22 de julho de 2007
Os Cinco ( versão governamental )
VERSÃO ORIGINAL
Where ever there's adventure to be found
Just a clue or a secret message
bring the Famous Five around.
When ever there's a mystery to be solved
up in the ruined castle
or down in Smugglers Cove.
We are the Famous Five
Julian, Dick and Anne, George and Timmy the Dog.
We are the Famous Five
We're coming back to you
Whenever there's time
Time after time.
VERSÃO ADAPTADA
Where ever there’s an opinion
to be told
just a comment or secret thought
bring the Famous Five around
What ever you say outside your house
whether you’re a teacher from DREN
or the author of a blog
We are the Famous Five
Zé, Lurdes and Tó, Gusto
And Pinho the Clown
We are the Famous Five
we’re coming after you
where ever you are
who ever you are
sexta-feira, 20 de julho de 2007
A memory a day keeps the doctor away II
E como é fim de semana e eu sou a generosidade em pessoa aqui fica mais uma preciosidade (ainda bem que não tenho filhos, senão como é que lhes explicava que cresci a ver isto e até gostava...):
quinta-feira, 19 de julho de 2007
A memory a day keeps the doctor away
Por isso dá-se hoje aqui início a uma nova rubrica dedicada aos genéricos dos programas das nossas vidas. Quem é que não se lembra disto?
* o meu “petit nom” não é nit, mas é foneticamente parecido. Foi só para garantir veracidade à história.E o jarro da água é uma "private joke" que espero não levem a mal :-)
The Great Woody
COMPLETE PROSE, "Selections from the Allen notebooks", Without feathers
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Não é profeta, será mago?
Não é, contudo, o que me acontece em relação a José Saramago. Quando ouvia só falar de Saramago, achava que não gostava dele. Quando o fiquei a conhecer melhor, sobretudo do ponto de vista ideológico, fiquei mais certa de que não gostava dele. Quando ele ganhou o Prémio Nobel, como nunca tinha lido nada da sua autoria (embora tivesse tentado) não me pronunciei, embora achasse que não gostava do que ele escrevia. Quando finalmente li um dos seus livros (lamento, mas recuso-me a ler mais algum), fiquei absolutamente segura de que não gostava do que ele escrevia. Mas perante a importância de tal prémio continuei a achar que era eu que estava errada em não gostar dele.
Mas desta vez não me enganei e qualquer probabilidade de vir a gostar dele esfumou-se ontem com a entrevista de Saramago ao Diário de Notícias. Hoje digo, com absoluta certeza e a título definitivo: eu não gosto dele!
P.S. Na frase em que Saramago diz: ” Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria” eu leio “Provavelmente [Saramago] teria de mudar de nacionalidade e passar a chamar-se espanhol.”
domingo, 15 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
As outras maravilhas
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Game, set, match
Não pratico desporto por falta de tempo. Há uns anos atrás ainda tinha umas horas semanais para ginásio mas hoje nem isso. Permanece contudo o apreço pelo desporto enquanto espectadora. E na qualidade de espectadora a temporada desportiva de verão acabou no domingo com a final masculina do torneio de Wimbledon.
Tenho acompanhado futebol ao longo da vida ao ponto de preencher cadernetas de cromos quando era miúda, com particular preferência pelas de caricaturas. Quem sobrevive às caricaturas do Manuel Bento e do Frasco e dos seus respectivos bigodes está preparado para tudo. Mas à medida que a desilusão com o futebol, para o que as caricaturas em nada contribuiram, se ia instalando, crescia o gosto pelo ténis.
Como não venho de uma família de betos nunca joguei ténis nem tive quem me explicasse as regras. Só para avisar que esta é a perspectiva de alguém que nunca praticou a modalidade e que aprendeu tudo o que sabe à custa de horas infindáveis em frente à televisão e a copiar o desenho de um “court” a partir de uma enciclopédia. Portanto se estão à espera de teses sobre “amorties” e “passing shots” é melhor procurar noutro lado.
Quando alguém diz que "detesta os aficionados do ténis" eu quase penso que me detesta a mim. Mas depois recupero a auto estima que nunca tive porque isto de aficionado é coisa de tourada e eu nunca gostei de homens em “collants”.
Não percebo como é que se pode achar que “o ténis é uma ritualização do combate levada a um extremo absurdo, porque não há contacto físico entre os jogadores”. Eu não vejo isso como uma coisa má. Sou uma mulher jovem, tenho as minhas fantasias, mas ver o Nadal e o Federer aos abracinhos e apalpões não é uma delas. E se “no ténis ninguém se lesiona por causa do adversário” eu não me importo. O meu conceito de desporto não inclui ver os participantes saírem de maca. Se eu quiser ver isso pego no carro e dou umas voltinhas pelos caminhos de Portugal, la la la la la ...
Não concordo de todo que “até a Fórmula 1 consegue ser menos entediante”. Eu consigo aborrecer-me em frente a um televisor durante duas horas a ouvir v v v v v v v e a ver carros a passar pela meta várias vezes mas só depois de passar mais de 50 vezes é que parece que vale.
O post que aqui estou a citar foi escrito por um homem. E deve ser heterossexual. É o que se conclui depois de ler isto: “o ténis é um desporto sinistro. Sinistro, sim. Como se explica que os jogadores de ténis sejam em regra muito mais giros do que os praticantes de outras modalidades”.Isto só tem mesmo desculpa, lá está, porque foi um homem que escreveu. Um homem que obviamente percebe muito mais de ténis do que eu mas não percebe nada de beleza masculina. Roger Federer não é um homem bonito e Rafael Nadal ainda menos. Isto para falar nos que estão na berra, porque exemplos de trambolhos no ténis não faltam: Guillermo Coria, Jim Courier, Nikolay Davidenko, Ivan Lendl, Wayne Ferreira, Leyton Hewitt, Petr Corda, Gustavo Kuerten, John McEnroe. E isto é só uma amostra. Sim, há Alex Corretja, é verdade, mas não quero falar dele porque não se deve misturar deuses com temas profanos.
Mas há mais: “O ténis é também o único desporto que sai beneficiado sempre que falta o som”. Pois, calculo que a Fórmula 1 sem o v v v v v v v constante perca a pica e o futebol é muito mais interessante com som, em especial quando os comentários são do Gabriel Alves. Ou, melhor ainda, quando os microfones estão estrategicamente colocados junto ao banco de suplentes e nós podemos disfrutar dos cara**** e fo**-** tão efusivamente proferidos. É poesia para os ouvidos.
E por falar em poesia, onde é que para além do ténis podemos encontrar uma modalidade desportiva com a pontuação a usar o termo “love”? Simplesmente amoroso!
Hoje aprendi contudo uma grande lição: “nunca escrevas um post em reacção a outro sem leres o primeiro até ao fim”. Isto vai passar a ser uma espécie de mandamento. Mandamento que se eu tivesse seguido tinha chegado à frase decisiva em que o autor assume ser “um sportinguista de esquerda [que] frequentou as escolas de ténis do Benfica”. Como já terão reparado a única palavra correcta aqui é “sportinguista” que peca apenas por não estar escrito em maiúsculas, a bold, sublinhado e com estrelinhas à volta. Mas aquela frase explica tudo.
Agora, para quem acha o ténis entediante, é só sintonizar a Eurosport ou a RTPN que estão a passar aquele momento verdadeiramente empolgante do desporto mundial chamado “Tour de France”.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Jorge Palma
Tudo o que eu vi
Estou a partilhar contigo
O que não vivi
Hei-de inventar contigo
Sei que não sei
Ás vezes entender o teu olhar
Mas quero-te bem
Encosta-te a mim
"O Insurgente"
Se a blogosfera fosse futebol eu diria que “O Insurgente” joga na “Champions League”. É um blog que acompanho há muito tempo e que muito aprecio. Agora trouxe até aqui muitos visitantes. Por esse motivo fica aqui declarado o 9 de Julho feriado no “Uma casa na Sibéria”. Voltem sempre.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
A torre dos Clérigos à vossa esquerda
"Good moaning!"
E nem vos conto o que me passou pela cabaça quando andava aqui por casa e ouço o nosso chefe de governo (vénia) utilizar na mesma frase “the important is to do the job quickly” e “mandate”. Como o meu inglês não é muito bom confundi "mandate" com "date a man". E quando ouvi "job" pensei que era... desculpem mas tenho ali um refugadinho que está a começar a pegar.
O Querido Líder
Para fazer esquecer um disparate nada como dizer outro. O sr. Câmara que quer a câmara distinguiu a falta de liderança: “ sem líder ficamos tristes”. Deve ser por isso que os coreanos andam sempre tão contentes.
domingo, 8 de julho de 2007
Diário de um morangueiro, dia 1
História de um morango
Incongruências
"O primeiro-ministro José Sócrates foi a personalidade mais vaiada da noite. Pouco antes da banda da GNR interpretar o hino, Sócrates surgiu nos ecrãs da Luz, ladeado por Cavaco Silva. A reacção do público foi imediata e os assobios ensurdecedores. "
"O público presente no Estádio da Luz manifestou-se à medida que as candidatas iam surgindo nos écrãs. Entre os preferidos estavam Machu Picchu (Perú), Stone Hedge (Grã-Bretanha) e o Taj Mahal (Índia), os três bastante aplaudidos.
Já a Estátua da Liberdade (Estados Unidos da América) não teve a mesma sorte. A reacção dos presentes - a candidata foi muito assobiada - já fazia antever que o monumento norte-americano não iria estar na lista das novas 7 Maravilhas."
Pensando bem, estes governantes e estes governados, se calhar até estão bem uns para os outros.
sábado, 7 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Cinco livros
Eis as últimas cinco leituras:
“A Estrada”, de Cormac McCarthy (estou quase a acabar, já conta ou não? se não, valem os próximos cinco);
“Avenida paulista”, crónicas de João Pereira Coutinho;
“A campânula de vidro”, de Silvia Plath;
“Animal Farm”, de George Orwell;
“As horas” de Michael Cunningham (pela primeira vez um filme muito melhor que o livro);
"A montanha mágica" de Thomas Mann.
Agora passo o desafio ao meu amigo Docas. Boas leituras!
Blog com grelos
Para quem não sabe o que é este prémio aqui vai o regulamento:
“O blogue com grelos premeia mulheres que, na sua escrita, para além de mostrarem uma preocupação pelo mundo à sua volta, ainda conseguem dar um pouco de si, dos seus sentires e, com isso, tornar mais leve a vida dos outros. Mulheres, mães, profissionais que espalham a palavra de uma forma emotiva e cativante. Que nos falam da guerra mas também do amor.”
Uma vez nomeada cabe-me agora atribuir as minhas nomeações. Aqui estão, por ordem alfabética:
Assumo aqui uma batotazinha mas passo a explicar. O Sociedade Anónima terminou (infelizmente) no passado dia 12 de Junho, vá lá saber-se porquê. Mas por tudo o que ali se escreveu ao longo de quase dois anos tinha que o incluir nesta lista. Já encontrei uma Soca no "Aspirina B" mas não sei onde andam as outras. Se o facto de estar extinto invalidar a minha nomeação é só substituir pelo http://www.meditacaonapastelaria.blogspot.com/
terça-feira, 3 de julho de 2007
Eternamente actual
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Camisola amarela
Miguelito foi o primeiro a chegar ao estádio ainda este estava fechado. “Senti-me como o Solnado quando chegou à guerra”, disse o jogador. Miguelito sentou-se à espera a rezar para que alguém chegasse com a chave.