Ontem, numa daquelas notícias discretas relegadas para segundo plano, o Público dava conta do facto de a tenista Michelle Brito ter batido Meghann Shaughnessy no Open de Miami. Hoje, para grande satisfação minha, é capa do mesmo jornal.
Desde muito cedo comecei a ver ténis na televisão . Não percebia nada das regras nem tinha quem mas explicasse. Como enciclopédias era coisa que não havia cá em casa lembro-me de ter tido acesso a uma em casa alheia e copiei para uma folha o desenho do « court » acompanhada de todas as explicações.
Remontam a essa altura os duelos que recordo de Martina Navratilova vs Chriss Everett e jogadores como John McEnroe (cujo estilo irascível nunca apreciei), Mats Vilander, Stefan Edberg e Ivan Lendl, por exemplo. E depois desses Steffi Graf, Boris Becker, Pete Sampras. Nos dias de hoje aprecio muito James Blake (vá lá , os fans não podem ser todos do Federer…) e, nas senhoras, Justine Henin-Hardenne.
Agrada-me muito o destaque dado hoje ao feito de Michelle Brito num país que parece só gostar de futebol.
Michelle tem apenas 14 anos e participa neste torneio porque lhe foi atribuído um « wild card » (convite). É filha de pai português, está radicada nos EUA e recebeu uma bolsa da Academia de Nick Bollettieri (treinador que lançou Agassi, por exemplo, Seles ou Sharapova). O feito de ontem é ainda mais notável porque Meghann Shaughnessy é actualmente 43ª no ranking mundial (já foi 11ª em 2001 e em 2003 chegou aos quartos de final no Open da Austrália).
Hoje Michelle irá defrontar Daniela Hantuchova, 12ª do ranking e a mais recente vencedora do torneio de Indian Wells.
Que nos próximos anos Michelle me dê mais motivos para ver ténis !
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